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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Carta da aluna Mariana yoshinaga

Ao senhor João Luis de Almeida
Prezado senhor
Sobre o texto ‘‘celular em sala de aula o que fazer ’’, escrito pelo senhor, devo dizer que aborda um assunto bastante pertinente, pois gera uma discussão, com opiniões muitas vezes conflitantes entre professores e alunos, por isso quero expor meu ponto de vista sobre o tema.
O uso de celulares está se tornando quase que inevitável, mas é certo que não devemos nos tornar escravos tão pouco depender nossa tranqüilidade e felicidade ao manuseio do aparelho, devemos ter consciência quanto à freqüência que utilizamos o telefone em alguns momentos, como em locais onde se deve manter silêncio e ter a atenção voltada para o professor a fim de compreender o conteúdo que por ele está sendo explicado, ou seja, na sala de aula.
Acredito que a utilização paralela de tecnologia em geral e, especialmente do celular que é multifuncional, em classe pode ser muito prejudicial ao aprendizado do aluno que muitas vezes não se mantém concentrado nos estudos por estar distraído com o aparelho eletrônico. Apesar desse malefício relacionado ao uso do celular concordo com o senhor quando sugere integrar o aparelho nas atividades escolares para tomá-las mais atrativas aos alunos, seria como unir o ‘’útil ao agradável ‘’ e uma maneira do celular ser usado para o ‘’bem’’ e não como uma distração, além disso, penso que com a permissão do manuseio do aparelho  em momentos específicos o uso em horas inapropriadas,como durante explicações ,diminuiria bastante.
Os diretores das escolas,juntamente com os professores e alunos devem reunir-se a fim de em consenso , encontrarem formas para que haja um equilíbrio,em que não se proíba radicalmente o uso de celulares e nem se tolere a utilização indiscriminada,para que todos possam ter seus direitos respeitados.
Atenciosamente!
Mariana Yoshinaga        

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pessoal ja entraram nos seus e-mails??
a professora Berenice nos enviou uma mensagem, com as especificações do trabalho a ser desenvolvido a partir da leitura do livro..vejam lá!!!
E não se esqueçam, quem ainda não escolheu o livro ou quer trocar o titulo apresentado à professora tem até amanhã dia 13/07 para mandar via e-mail para Berenice o nome do livro ...caso contrario será conseiderado como atividade não feita!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012


'Partícula de Deus' está próxima de descoberta, dizem físicos

Físicos que investigam a composição do universo anunciaram a descoberta de uma nova partícula que provavelmente é o bóson de Higgs, responsável por "conceder" massa às demais partículas. A misteriosa partícula que supostamente foi decisiva para transformar os detritos do Big Bang em estrelas, planetas e, finalmente, vida.
Os pesquisadores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) estão usando o Grande Colisor de Hádrons, maior acelerador de partículas do mundo, para tentar provar que o misterioso bóson de fato existe.
Vasculhando enormes volumes de dados, os físicos do Cern estão confiantes de estarem chegando mais perto do seu objetivo, segundo cientistas de fora do centro, mas com vínculos a duas equipes que trabalham na instalação suíça.
"Eles estão bem animados", disse um desses cientistas à Reuters, pedindo anonimato.
Fortes sinais do bóson estão sendo vistos no mesmo intervalo energético onde se achou no ano passado que a partícula tivesse sido detectada, acrescentaram os cientistas. A partícula é tão efêmera que só pode ser detectada pelos traços que deixa.
O Grande Colisor de Hádrons, estrutura subterrânea sob a fronteira franco-suíça, replica as condições do Big Bang, explosão primordial que teria dado origem ao universo.
O bóson deve seu nome ao britânico Peter Higgs, que fez em 1964 a primeira descrição detalhada dessa que seria a última peça faltante no chamado Modelo Padrão do funcionamento do universo.
Sua descoberta formal, quando referendada pela comunidade científica, quase certamente garantiria o Nobel a Higgs, que tem 83 anos e está aposentado. Pelo menos um físico europeu e um norte-americano também devem ser reconhecidos pelo Nobel.
Há expectativa de que um anúncio sobre a descoberta possa ser feito numa importante conferência em meados de julho na Austrália.
Isso depende, no entanto, de uma análise minuciosa de mais de 300 trilhões de colisões de prótons no LHC desde o começo do ano, e o Cern não confirmou se está mesmo perto de encerrar sua busca pelo bóson.
Pelo modelo teórico, o bóson de Higgs e o campo energético a ele associado foram responsáveis por conferir massa à matéria depois do Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

AMANHÃ ja começam as provas de recuperação!!
e ai ja estudaram?
Fiquem atentos aos dias e as matérias das provas,ja tá aqui no blog!!!
Gente...não se esqueçam que amanhã teremos que dizer à Berenice o nome do segundo livro....
Já escolheram?!!
Texto de opinião (sem utilização de primeira pessoa do singular)
O texto de opinião é um gênero textual que se pretende a expor idéias e opiniões de um individuo sobre um tema especifico de forma organizada, clara, objetiva e coerente. Para tanto a tradicional organização textual de introdução, desenvolvimento e conclusão são utilizados. Vejamos alguns exemplos desse gênero textual:

Texto 01


Campanhas em prol da água

O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade e à qualidade de suas águas, mas, se não forem feitas boas campanhas educativas para a população, logo perderemos esse privilégio.
As campanhas são necessárias porque muitas pessoas desperdiçam água lavando calçadas diariamente, não consertando torneiras que vazam e passando muito tempo nos chuveiros.
Nem todos são favoráveis às campanhas educativas. Para alguns economistas, a solução é aumentar o preço da água. Porem isso seria um verdadeiro absurdo, pois o preço da água brasileira é um dos mais altos do mundo! Por outro lado, mesmo pagando caro, os brasileiros continuam desperdiçando água.
Todos sabem que seria impossível viver sem água. Então, a solução melhor é fazer campanhas educativas que ajudem a conscientizar a população, mostrando a todos que a água é um recurso que pode se esgotar com o mau uso.







Texto 02

Refeição em família



Antigamente era fato comum, no momento das refeições as famílias se reunirem no horário das refeições. Isso promovia à troca de informações, o diálogo, a interação familiar, a afetividade. Porem, hoje, cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar idéias, saber uns dos outros. Será falta de tempo?


Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades. Numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.


A quebra dos rituais tradicionais familiares tem contribuído para essa nova realidade. O horário das refeições não é hoje o melhor pretexto para reunir a família. O momento das refeições já não é visto como um tempo para expressar e atualizar afetos pelos familiares. Além disso, o ambiente acolhedor que permite aos mais novos sentirem-se confortáveis e mais abertos ao diálogo normalmente não é em casa, muito menos com a família.


Numa época em que os rituais estão em desuso, às refeições em família são um excelente momento para transmitir tradições familiares aos filhos: quais alimentos aquela família prefere e quais são os seus modos usuais de preparação, como se comporta à mesa, quais assuntos costuma abordar durante a refeição, o tom de voz usado, como os membros se tratam. Tudo isso é apreendido pelos mais novos, que podem encontrar seu modelo de identificação familiar e ter contato com o conhecimento construído pelas gerações anteriores da família.



terça-feira, 3 de julho de 2012


Provas de recuperação
Datas Materia
6/jul         Matematica e Artes 
7/jul         Biologia  e Filosofia
9/jul         Historia e Geografia 
10/ju          Quimica e Ed.Fisica
 11/jul      Sociologia e Ingles
12/jul       Portugues e Fisica 
 Obs: A data da prova de Português ou sera dia 12 ou dia 6,não temos a confirmação ainda ,pois houve duas informações diferentes,mas quando soubermos colocaremos . E sobre as matérias que irão cair na prova estamos procurando saber mas é provável ser 1 e 2 etapa toda.
TEXTO COM HIPÉRBOLE.

No exagero dos sentimentos
busco sempre o melhor momento
para morrer de amores por ti
e me afogar em teu mar de desejos
e não me cansar com os milhões de beijos
que trocamos por vidas a fio

então aceito teu incrível desafio
de nos lançarmos no abismo das paixões
abrir nossas asas e sobrevoar as emoções
trazendo para junto de nós
todo o amor existente no universo
isolando-nos do mundo e ficando a sós
para escrevermos com sangue
em nossos corações
um número infinito de doces versos...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

FIQUEM ATENTOS...
final das etapas, vejam suas notas e prestem atenção nas datas das provas e respectivas matérias de recuperação!!!
Provas começarão já nessa quinta dia 05/07...
Já escolheram o segundo livro de português??
O nome deverá ser entregue dia 05/07...
Não deixem para ultima hora!!
Não se esqueçam...o trabalho de física fico marcado para dia  11/07
Vale 8 pontos!!!

domingo, 1 de julho de 2012

FIGURAS DE LINGUAGEM

São recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem.




1) ELIPSE
A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.
exemplo
Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema

 ocorre  zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente.
“Ele prefere um passeio pela praia;eu, (prefiro) cinema.”(Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).

2) PLEONASMO
Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção.

3)HIPÉRBATO 
Exemplos:
Correm pelo parque as crianças da rua.
Na escada subiu o pintor
As duas orações estão na ordem inversa.
O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração.
Na ordem direta ficaria:
As crianças da rua correm pelo parque.
O pintor subiu na escada.

4) ANACOLUTO

É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase.
Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais.
Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza.


5) SILEPSE
É a concordância com a idéia e não com a palavra dita.
Pode ser: de gênero, número ou pessoa.

6)METÁFORA – COMPARAÇÃO
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)

1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso  como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.

7) METONÍMIA 

Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.
Ele gosta de ler Agatha Christie.
Ele comeu uma caixa de chocolate.
(Ele comeu o que estava dentro da caixa)
A velhice deve ser respeitada.
Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)

8) PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA
A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval.
O Rei das Selvas está bravo

Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar.
Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro
Rei das Selvas: Leão
Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia.
Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais.
Antonomásia, quando forem pessoas


9) CATACRESE
A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
A asa da xícara quebrou-se.
O pé da mesa estava quebrado.
Vou colocar um fio de azeite na sopa.


10) ANTÍTESE
Emprego de termos com sentidos opostos.
Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente.
A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz.

11)EUFEMISMO

Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro.
Acho que não fui feliz nos exames.
O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.
No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve.
O mesmo ocorre co o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve.


12) IRONIA
Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.)
Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor!
Que bolsa barata, custou só mil reais!



13)HIPÉRBOLE
É o exagero na afirmação.
Já lhe disse isso um milhão de vezes.
Quando o filme começou, voei para casa.

14) PROSOPOPÉIA
Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
A formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”












Mais Crônicas Argumentativas



Não trair é subtrair algo de si
Augusto F. Guerra
Não sou, nunca fui, nem pretendo ser santo. Já traí. E há um certo prazer em enganar. Masdepois de observar com mais cuidado o comportamento humano, comecei a mudar minha maneira de pensar. Cheguei a uma conclusão: trair é realmente uma atitude de covardia.
Um amigo meu, o Demóstenes Navarro, me contou que estava traindo sua esposa. A alegria e empolgação saltavam-lhe os olhos quando me contava os sórdidos detalhes de suas façanhas sexuais. Depois de alguns depoimentos, comecei a refletir: e sua esposa? A pobre coitada dava um duro danado: cuidava dos filhos e da casa, trabalhava fora, fazia a comida, lavava as roupas. E o que recebia em troca? Um par de córneos. Por que o marido não separava de uma vez e parava de enganar a coitadinha? Pois eu respondo isso pra vocês. Vamos pensar racionalmente. Ele tem uma mulher que dá conta de coisas importantes e básicas em sua vida. Além de tudo que citamos mais acima, a mulher põe dinheiro em casa; ajuda nas despesas e assume a disponibilidade de ir quitar as contas domésticas. Em suma, o Demóstenes poupa parte do dinheiro de seu trabalho, e a mulher realiza todas as atividades domésticas que também seriam dele.
Pra que separar? Se isso acontecer ele vai ter que gastar dinheiro com empregada ou diarista (o que vai sair mais caro), vai começar a gastar mais do seu dinheiro consigo, já que vai perder a contadora e pesquisadora de preços; vai ter que arrumar tempo para ver os filhos, afinal vai morar separado dos mesmos, isso se não ficar com a guarda deles e ter que assumir mais responsabilidades sozinho! Além do mais, a amante vai encontrar nessa situação a oportunidade perfeita de ser a titular, se bem que ele não sabe se essa vai ser tão boa empregada quanto a atual titular.
Então é melhor não mexer no que está quieto. Uma trabalha e a outra o diverte, lhe dá prazer; assim ele tem um monte de histórias eróticas pra contar para os amigos. Uma coisa importante, por mais que a esposa dele seja uma malabarista sexual, ele não pode compartilhar isso com os seus camaradas; é melhor, ter uma amante mesmo. Desta forma, ele pode palestrar para os amigos sobre “como conquistar as mulheres” e recuperar o prestigio da virilidade diante dos amigos. 

VOCÊ SABIA?

Origem da escrita

A escrita é um processo simbólico que possibilitou ao homem expandir suas mensagens para muito além do seu próprio tempo e espaço, criando mensagens que se manteriam inalteradas por séculos e que poderiam ser proferidas a quilômetros de distância. Acredita-se que tenha se originado a partir dos simples desenhos de ideogramas: por exemplo, o desenho de uma maçã a representaria, e um desenho de duas pernas poderia representar tanto o conceito de andar como de ficar em pé. A partir daí os símbolos tornaram-se mais abstratos, terminando por evoluir em símbolos sem aparente relação aos caracteres originais. Por exemplo, a letra M em português na verdade vem de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água e representava o mesmo som. A palavra egípcia para água contém uma única consoante: /m/. Aquela figura, portanto,veio representar não somente a ideia de água, mas também o som /m/.

Mesopotâmia

O sistema de escrita original dos mesopotânicos era derivado do seu método de contabilidade. Por volta do fim do quarto milênio a.C.,  isso envolvia usar um instrumento pontiagudo de forma triangular, pressionado em argila mole para gravar números. Este processo foi evoluindo para uma escrita pictográfica, usando instrumentos pontiagudos e afiados para indicar o que estava sendo contado. As escritas com instrumento pontiagudo foram gradualmente substituídas pela escrita usando um instrumento em forma de cunha, (de onde veio o termo cuneiforme), inicialmente apenas para logogramas, mas evoluindo para incluir elementos fonéticos por volta do século XXIX a.C. Em torno do século XXVI a.C., a escrita cuneiforme começou a representar silabários de fala suméria. Também neste período, a escrita cuneiforme tornou-se de uso geral para logogramas, silabários e números, e esta escrita foi adaptada para outra língua mesopotâmica, a acádia e dali para outras tais como a hurrita e hitita. Escritas similares em aparência incluem aquelas usadas na ugarítica e persa antiga.[carece de fontes]

China

Nos historiadores chineses encontrou-se muito sobre documentos deixados para trás referentes às suas antigas dinastias. Da dinastia Shang, a maioria dos escritos sobreviveu em ossos ou artefatos de bronze. Marcações em cascos de tartarugas (usados como ossos de oráculos têm idade estimada (com base no carbono) por volta de 1500 a.C. Historiadores descobriram que o tipo de material usado teve um efeito no qual a escrita era documentada e como ela era usada.

Desenvolvimento e evolução

A escrita se desenvolveu de forma independente em várias regiões do planeta, incluindo o Mesopotâmia, a China, Egito e América Central.
Os sistemas de escrita evoluíram de forma autônoma e não sofreram influências mútuas, ao menos em seus primórdios. Possivelmente, as escritas mais antigas são a escrita cuneiforme e os hieróglifos. Ambos os sistemas foram criados há cerca de 5500 anos, entre sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito e a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, (atual Iraque).
Na China, foram encontrados 11 caracteres gravados em casco de tartaruga. Um destes caracteres se assemelha à escrita primitiva da palavra "olho" da Dinastia Shang. Se os pesquisadores comprovarem que estes sinais podem ser considerados uma forma de escrita, esta passaria a ser considerada a mais antiga do mundo, com cerca de 8600 anos.
A escrita fenícia é a primeira escrita essencialmente fonética de que se tem notícia, ou seja, procurava reproduzir sons em vez de coisas ou idéias. As escritas sumerianas e egípcias eram compostas de sinais que reproduziam idéias e outros que reproduziam sons, de forma semelhante à japonesa atual.
Em geral, ao longo da história e, principalmente nos seus primórdios, a escrita e a sua interpretação ficavam restritas às camadas sociais dominantes: aos sacerdotes e à nobreza, embora a escrita fenícia, tivesse fins essencialmente comerciais. A alfabetização somente se difundiu lentamente entre camadas mais significativas das populações após a Idade Média.

O surgimento da escrita

Uma das principais consequências do surgimento das cidades e dos Estados foi a escrita, criada por volta de 3500 a.C. Vários são os factores que explicam o nascimento da escrita:
  • a necessidade de contabilizar os produtos comercializados, os impostos arrecadados e os funcionários do Estado;
  • o levantamento da estrutura das obras, que exigira a criação de um sistema de sinais numéricos, para a realização dos cálculos geométricos.
Com a escrita, o ser humano criou uma forma de registrar suas idéias e de se comunicar. A linguagem escrita é especial porque permite que a vida que levamos hoje seja conhecida pelas gerações que virão depois de nós.
O registro mais antigo até agora encontrado data do século XIV a.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses

Tipos de escrita

Escrever com o intento de se comunicar tem sido observado em espécies que não são do gênero humano. Pesquisas com bonobos Kanzi (um tipo de chipanzé pigmeu do Zaire) e Panbanisha nos Estados Unidos proporcionaram tais exemplos, apesar de raros. Tal escrita poderia ser comparada ao desenho. A origem da escrita bonobo, todavia, parece ser análoga àquela da escrita humana.
No entanto, tal como entendemos, a escrita é uma tecnologia humana. Existem várias formas de escrita, mas pode-se dizer, de forma simplificada, que todas se enquadram na categoria de escritas fonéticas, como o nosso alfabeto, o qual busca uma aproximação entre um signo e um som, escritas ideográficas, que representam coisas ou idéias, como a chinesa, ou, ainda, escritas que sintetizam estes dois aspectos, como a japonesa , embora possamos categorizar os sistemas de escrita de forma mais detalhada ou complexa (ver lista de sistemas de escrita).

Importância da escrita

Geralmente a linha divisória entre a pré-história e a história é atribuída ao tempo em que surgiram os registros escritos. A importância da escrita para a história e para a conservação de registros vem do fato de que estes permitem o armazenamento e a propagação de informações não só entre indivíduos (privilégio também da linguagem), mas também por gerações.
       Texto metafórico retirado do blog " Ana Carolina Vidal" que é jornalista de relações públicas...

O cão
Parecia epiléptico. Na verdade, não tinha era aprendido boas maneiras. Dobrava-se, estremelicava-se, parecia cachorro sarnento.
A personalidade era de cachorro também. Se bem que cachorro não tem nada com isso. Era cachorro do tipo demônio. O Cão.
Infernizava a vida de todos. Latia, estremelicava-se, achava-se. Achava-se o tal.
Em seu canil, queria que ganissem os outros. Ele uivava. Porque só ali ele poderia uivar. Fora do canil, ele era apenas mais um dos que a carrocinha fazia virar sabão.
Tinha que aproveitar seus tempos de cão mor, ou “submor”. Não duraria muito. O resto da vida seria correr da carrocinha.
Não pensem que vai virar cachorro-quente. Seu fim é a mais fedida das barras de sabão.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Figuras de linguagem mais usadas

Antítese e Paradoxo
Paradoxo é a aproximação de ideias contrárias.
  • Ex.: Já estou cheio de me sentir vazio.
Antítese consiste na exposição de palavras contrárias.
  • Ex.: Ele não odeia, ama.
Na explicação do professor Paulo Hernandes fica evidente a diferença entre estas duas figuras de linguagem frequentemente confundidas:
"Como podemos ver, na antítese, apresentam-se ideias contrárias em oposição. No paradoxo, as ideias aparentam ser contraditórias, mas podem ter explicação que transcende os limites da expressão verbal."
Comparação
Como o próprio nome diz, essa figura de linguagem é uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo.
  • Ex.: O Amor queima como o fogo.
Metáfora
É a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam
  • Ex.: O José é uma "raposa".
Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora.
Metafora¹
Sem conectivo

Hipérbole ou Auxese
É a figura de linguagem que consiste no exagero.
  • Ex.: "Rios te correrão dos olhos, se chorares!"
Metonímia ou Transnominação
É a figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda.
  • Ex.: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral.)
Personificação ou Prosopopeia
É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.
  • Ex.: O Sol amanheceu triste e escondido.
Eufemismo
Consiste em suavizar um contexto.
  • Ex.: Você faltou com a verdade (Em lugar de mentiu).

quarta-feira, 27 de junho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

Matéria de português da prova global: Interpretação e função da linguagem!!
Biologia: fotossintese,cadeia alimentar, fermentação,transpiração vegetal,mitose e meiose!!
Artes: cores e pintura rupestre!!
Fisica: usinas

Teste de QI de Einstein

Albert Einstein criou este teste de qi(raciocínio lógico) no século passado e afirmou que 98% da população mundial não é capaz de resolvê-lo.
Regras básicas para resolver o teste
  1. Há 5 casas de diferentes cores;
  2. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade;
  3. Esses 5 proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm um certo animal de estimação;
  4. Nenhum deles têm o mesmo animal, fumam o mesmo cigarro ou bebem a mesma bebida.

E ai ja escolheram o segundo livro de literatura?
Não deixem para última hora hein...!
entrega dos nomes dia 05/07
Galera fiquem atentos para as matérias do provão certo!!
História (desde feudalismo até sociedade do açúcar)
Matemática(matéria que vai até definição de uma fração dada por dois f(x))
Geografia(toda matéria da segunda etapa)
postaremos o restante a medida que confirmarmos com os professores beleza?!

domingo, 24 de junho de 2012

Enquanto você não estava prestando atenção.

Acompanhe esta estorinha de detetive - e prepare-se para descobrir tudo o que pode acontecer embaixo dos seus olhos sem que você note! (O vídeo é em inglês, mas vale a pena assistir até o final mesmo que você não consiga acompanhar a estória; a surpresa funciona em qualquer língua)  
http://www.youtube.com/watch?v=ubNF9QNEQLA&feature=player_embedded
amanha gente tem prova de português (25/06/2012)segunda - feira

quinta-feira, 21 de junho de 2012



                                                         Muito longe de casa
Esse livro conta a historia de um menino que ainda criança, perde toda sua família na guerra civil do seu país: Serra Leoa. Uma guerra que iniciou antes mesmo dele nascer, dois partidos brigavam pelo poder, e assassinavam uns aos outros mesmo sabendo que todos eram de uma mesma nação. ISHMAEL BEAH, aos 12 anos de idade foi obrigado a lutar pela vida, mas não sabia que recompensa teria, porque não havia mais expectativas de viver feliz sem sua família. No começo lutava somente por comida, mas a cada tentativa de sobrevivência, mesmo se mantendo vivo,Ishmael sentia que um pedaço de si morria também. Depois de certo tempo sozinho no mundo, começou a matar, pois era matar ou morrer naquele lugar onde leis não existiam mais. Com o passar do tempo, matava de uma forma cada vez mais cruel , só p/ superar o ultimo assassinato que havia cometido.Sua mente agora só pensava em mortes, guerras, e sofrimento. As vezes o único alimento que tinha eram drogas, ele mistura cocaína, maconha e pólvora, uma mistura explosiva que o deixava anestesiado de suas próprias atrocidades.Mas depois de 2 anos envolvido c/ a guerra, a vida lhe proporciona uma surpresa, foi escolhido pela unicef, dentro do seu batalhão de guerrilha, p/ ser reabilitado e voltar a ter uma vida normal de um garoto de 15 anos. Mesmo depois de reabilitado pelo unicef, seguiu fugindo da matança e de seus muitos fantasmas. Hoje c/ 25 anos, Ishmael relata sua incrível experiência, que qualquer um de nós nunca imaginamos que uma criança possa passar, reside nos Estados Unidos em NovaYork e é formado pelo Oberlin College com Bacharelado em ciências políticas, é membro do comitê dos direitos da criança da ONG Human Rights Watch partcipa de diversos congresos sobre crianças afetadas pelas guerras, e não imaginaria que estaria vivo até hoje nem mesmo em escrever um livro. Esta é uma lição de força e vida.

  
                                         Livro - Muito longe de casa
Galera não se esqueçam da prova de  biologia amanhã dia 22/06...vale 8 pontos!!
Matéria: membrana plasmatica, Mitose e Meiose.

Revelação de um velório
    Rogério era um rapaz amigável, honesto e gentil para com todos.  Tinha muitos amigos, todos gostavam muito dele.
   Chegando o período de festa, o carnaval, todos seus amigos se reuniram marcando uma viagem  para Ouro Preto onde iriam festejar. Porém, Rogério não poderia ir, já  que ficara responsável por fazer uma apresentação em seu trabalho.
   Os amigos se arrumaram e quando o dia da viagem chegou foram com muita pressa, adoravam o carnaval.
   Rogério indo para o trabalho não viu que vinha carros e ao atravessar a rua foi atropelado e acabou morrendo.
   A mãe do rapaz uma senhora muito distinta e conservadora, foi logo tratando de realizar o velório da melhor maneira possível. A família ligou para os amigos , que no momento em que foram comunicados estavam atrás do bloco no meio de uma multidão, todos festejando com tudo que tinha direito.Mal conseguindo se manter centrado na conversa um deles disse para o irmão do falecido que todos iriam pra BH no mesmo momento.
   No velório tudo estava calmo, as pessoas já iam chegando e prestando solidariedade  `a mãe, quando chega um rapaz desesperadamente afobado, chorando muito , gritando: Não! Não ! Porque Rogerinho?! A família e as pessoas presentes olharam, mas nada falaram. O rapaz então se dirigiu ao caixão e ajoelhado ao lado ficou.
   Depois de algumas horas chegam os amigos, alguns completamente embriagados, alguns nem entendendo onde estavam, outros choravam bastante.Foram se aproximando do caixão.
   O rapaz que ainda estava ao lado do morto não permitia que ninguém chegasse perto do falecido, os amigos se aproximaram e pediram para que ele os deixasse ver Rogério: por favor, de licença, é um momento difícil para todos nós.
   Mas o rapaz não arredou de lá. Algumas amigas , foram  até ele e pediram para que deixasse prestar um último adeus ao amigo. O rapaz novamente disse que não iria permitir, e  nem sair de perto de Rogério.
   Foi quando os amigos, esses embriagados, chegaram e falaram que queriam ver o falecido de toda forma. Antes que o rapaz pudesse negar, o que estava próximo de acontecer,  os amigos o expulsaram o rapaz do velório.
Lá de fora, o rapaz dizia: Não podem fazer isso, eu sou Frederico, me deixem entrar!
A mãe vendo toda aquela confusão permitiu que o rapaz entrasse novamente.
Os amigos disseram: mas que você pensa que é para entrar no velório de novo?
Frederico então disse com se gabando: sou o namorado de Rogério .
  Todos pararam, até o bêbado inconsciente acordou, a mãe entrou em estado de choque e surpresos, pois nunca chegaram a imaginar que Rogério era gay.
  A mãe então foi até Frederico para conversar melhor sobre o fato , para que tudo lhe fosse explicado. Os amigos permaneceram ao lado do morto até o fim do velório, agora todos calados. Algumas horas depois Rogério foi enterrado e todos foram para suas casas.

Produção de texto feita pelas alunas: Mariana Yoshinaga e Ana Carolina.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dica para leitura


Dom Casmurro

Machado de Assis

"Dom Casmurro", que teve sua primeira edição lançada em 1900, pode ser compreendido como a autopsicanálise de Bento Santiago, que viveu uma história de amor com final trágico. Emotivamente, encontra-se mutilado, pois acredita ter sido traído pela esposa, Capitu, e pelo melhor amigo, Escobar.Muitos anos após a morte dos dois, decidiu escrever um livro para se livrar dos fantasmas do passado, demonstrando definitivamente que não errou na atitude que tomou em relação à mulher e ao filho. A ação se passa aproximadamente entre 1857 e 1875, embora o livro tenha sido escrito na década de 1890.Na infância e adolescência, Bento de Albuquerque Santiago morava na rua de Matacavalos (Rio de Janeiro), com sua mãe viúva, dona Glória, a prima Justina, o tio Cosme e o agregado José Dias. Na casa ao lado, vivia Capitolina (Capitu), filha de Pádua e Fortunata. Ao contrário da família de Bentinho, os pais de Capitu são pobres. Mesmo assim, as crianças conviveram como amigos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Convite a vocês alunos que tem algum dom,habilidade tocando instrumentos,cantando...a se apresentarem no recreio cultural da  nossa escola. Quem estiver interresado só preencher a ficha ok?!
                             
Lembrem-se da prova de inglês amanhã dia 20/06...interpretação de texto!
Turma, procurem o segundo livro de literatura, ja que o nome deve ser entrengue a professora Berenice até antes das férias certo? Não deixem para ultima hora!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Não se esqueçam da prova de inglês quarta feira dia 20/06!!
lembrem-se levar o livro de literarura até amanhã dia 19/06 caso contrario terá que ser paga multa na biblioteca !!
Fazer um rascunho é uma opção para se conseguir um bom resultado na produção de texto!
Fazer um rascunho é uma opção para se conseguir um bom resultado na produção de texto!
Para se produzir um bom texto é necessário que alguns aspectos sejam revistos:

O tema geral: é o assunto a ser tratado que normalmente abre espaço a outras vertentes, como por exemplo: a globalização. É proposto em praticamente toda produção de texto a ser realizada.

O tema específico: não é fornecido. Trata-se da delimitação do assunto proposto, como por exemplo: as consequências da globalização na economia. Quanto mais o escritor especificar o tema geral, mais focado em um objetivo estará e, portanto, mais seguro. Veja: As consequências da globalização na economia brasileira.

Em vestibulares há a coletânea, trechos de textos que abordam de formas diferentes o tema proposto. Escolha a abordagem da coletânea que mais o agrada, pois nunca escreva sobre algo que não sabe a respeito.

Se não houver coletânea, faça conforme especificado no “tema específico”: delimite o assunto comum proposto em um assunto particular que você tenha conhecimento sobre.

Ambiente: se puder escolher, vá para o lugar da casa ou da escola onde você possa se desligar do mundo exterior, para se aprofundar no que irá escrever. Se não puder, busque na sala de aula esse lugar de conforto, de quietude. Além disso, o ambiente deve estar bastante iluminado e arejado.

Estrutura: Faça uma introdução de no máximo cinco linhas e aponte nesse momento o assunto a ser tratado, além de levantar seu ponto de vista. No caso da narração, introduza a personagem e o conflito a ser solucionado. No desenvolvimento, esclareça seus argumentos, coloque exemplos, assinale fatos que estejam de acordo com seu ponto de vista sobre o tema. Se for uma narrativa, é o momento de expor os acontecimentos, as ações das personagens. Faça uma conclusão, também em poucas linhas, que reforce ainda mais sua visão sobre o assunto específico e mais ainda, dê uma sugestão, uma resolução. Na narrativa, exponha a solução do conflito.

Rascunho: Use o rascunho para que não rasure, para que tenha certeza do que irá escrever, para evitar erros de grafia, pontuação e concordância, pois é uma chance para rever o que escreveu.

Importante: Sempre se coloque no papel de leitor, imaginando que aquele texto está em um jornal, revista ou em um livro. Dessa forma, você terá uma visão crítica a respeito de si mesmo enquanto escritor!

domingo, 17 de junho de 2012

lembrem-se o livro de literatura pego na biblioteca deve ser entregue dia 18/06!!
 Não se esqueçam...em português a carta pronta deve ser entregue escrita á caneta azul ou preta, vale 5 pontos na etapa !!! data: 18/06

sábado, 16 de junho de 2012

Origem da Festa Junina 

   Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

   De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

  Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.   

 

            Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

    Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

AI GENTE É HOJE A FESTA JUNINA DO NOSSA SENHORA DO CARMO HEIN!!!
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2rhvKDGUsk_KS5vAxxFsEgfvro4VFLkLCXxS1k3zjJ3DzHHnS0kUF-FCFJ9RFlCwsLtXIdI5TWmVnZomdhaj6cTG77gKUMiwtheGG1QupV2Hi6aPAfesEIQ-Dk-i-QSMkrVBR85ee5aQ/s1600/datas-quadrilha-marcacao-img.jpg

quinta-feira, 14 de junho de 2012


CRÔNICA ARGUMENTATIVA

A crônica é um gênero textual bastante evidenciado em jornais, escritos ou televisionados, e em revistas. Sua origem deriva-se do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo). Exatamente por este fator é que se deve o seu surgimento, pautado por um relato de acontecimentos históricos e registrados em ordem cronológica.

Só a partir do século XIX, retratada por um teor mais crítico, foi divulgada em jornais e folhetins, caracterizada por um texto que falava de maneira generalizada sobre os acontecimentos do dia a dia, adentrando posteriormente no campo da Literatura.

Uma de suas relevantes características se deve à ótica de como os detalhes são observados, pois o fato possibilita ao cronista relatar de forma individual e original os fatos sob diferentes ângulos.

A temática pela qual perpassa o gênero em questão costuma estar ligada a questões circunstanciais ligada ao cotidiano, como por exemplo, um flagrante na esquina, o comportamento de uma criança ou de um adulto, um incidente doméstico, dentre outros. Trata-se de um texto curto, geralmente com poucos personagens, no qual o tempo e o espaço são limitados.

Além da crônica narrativa, anteriormente mencionada, há uma modalidade mais moderna, a argumentativa, na qual o objetivo maior do cronista é relatar um ponto de vista diferente do que a maioria consegue enxergar.

Ele, usurfruindo-se do bom humor mesclado a toque sutil de ironia, aposta no intento de fazer com que as pessoas vejam por outra “face” aquilo que parece óbvio demais para ser observado.

Seu caráter discursivo gira em tono de uma realidade social, política ou cultural, onde esta realidade é verbalizada em forma de protesto ou de argumentação, quase sempre envolta por um tom até mesmo sarcástico, no intento de criticar as mazelas advindas da esfera social.

Desta forma, visando aprimorar nossos conhecimentos sobre o referido assunto, analisaremos alguns fragmentos da crônica intitulada Pré-Sal, de Antônio Prata:

Dizem que otimista é o cara que vê o copo meio cheio, enquanto pessimista é quem o enxerga meio vazio. A imagem é batida, mas vem a calhar, pois não é outro o tema desta crônica senão a água. Muita água. Trilhões de litros de H2O, que serão acrescidos aos oceanos nas próximas décadas, quando as calotas polares derreterem.

Os pessimistas, claro, só conseguem ver o lado ruim da mudança climática: a morte de milhões de pinguins, focas, leões marinhos, ursos polares e a extinção de algumas espécies desconhecidas; o alagamento de certas cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Veneza, Barcelona e a perda de boa parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade; o aumento de catástrofes naturais como tufões, furacões, dilúvios, enchentes e a desgraça humana decorrente desses aguaceiros. OK. O Rio é legal. As focas e a Piazza San Marco, também. Mas focar-se (sem trocadilho) apenas nos aspectos negativos da lambança climática impede-nos de perceber outros acontecimentos maravilhosos que se avizinham. Praia em São Paulo, por exemplo.

Claro que a tese ainda não é um consenso entre a comunidade científica. Alguns estudiosos, desses que só conseguem ver a parte vazia do copo, afirmam que, por mais que a gente queime todo o petróleo existente, o aumento do nível dos oceanos será apenas de alguns metros. Cientistas de ânimo mais solar, contudo, garantem que o que conhecemos como polo norte é, literalmente, apenas a ponta do iceberg e, se tudo der certo, antes de 2020, vai ter prédio na Berrini com vista pro mar.

Quanta coisa boa há de acontecer! Já pensou que belo cartão postal, a ponte estaiada com praia ao fundo? E seus filhos colhendo mexilhões nos pés do Borba Gato? Consigo ver, facilmente, a 23 de Maio tomada por ambulantes, vendendo óleo bronzeador, canga, Shhhhkol e Biscoito Globo. O Morumbi, com as casonas nas colinas, debruçadas sobre o mar, será a Beverly Hills paulistana. E nossos restaurantes, já tão afamados, o que não farão com peixes fresquinhos e frutos do mar, trazidos diretamente pela comunidade caiçara de Santo Amaro? O lago do Ibirapuera não teve sempre a vocação para ser a nossa Rodrigo de Freitas? E qual o sonho da Vila Nova Conceição, senão tornar-se a Barra da Tijuca?

Cruzemos os dedos, meus queridos paulistanos, pois muito em breve, quando as margens plácidas do Ipiranga ouvirem um estrondo, não será o brado retumbante de um povo heroico, mas o som das ondas quebrando na Avenida do Estado. E, nesse instante, o sol da liberdade, com seus raios fúlgidos, dourará os corpos estirados à beira mar. E ainda tem gente preocupada com o futuro. Tsc tsc...
ATENÇÃO PARA AS MATÉRIAS DA PROVA GLOBAL 29/06

MATEMÁTICA
QUÍMICA
FÍSICA
BIOLOGIA
FILOSOFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ATEÇÃO PARA AS MATÉRIAS DA PROVA GLOBAL 28/06


HISTÓRIA
GEOGRAFIA
ARTES
SOCIOLOGIA
INGLÊS

terça-feira, 12 de junho de 2012

Não se esqueçam do trabalho de quimica em grupo...folha para entregar dia 15/06
Só lembrando que quem não levou as bandeirinhas de artes ainda ,pode levar amanhã e procurar o professor Hemerson no outro bloco....são 5 metros de bendeirinhas valendo 3 pontos hein!!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

TEXTOS DISSERTATIVOS E ARGUMENTATIVOS...
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.

Introdução

Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente "sérios" , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)

Desenvolvimento

Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente,  em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. 
Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da plateia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?
Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.
Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.
O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins.

Conclusão

Que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma ideia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano.      (conclusão)
Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do texto e a vibração do público. Vamos ao teatro! (elemento-supresa)
(Teatro e escola: o papel do educador: Ciley Cleto, professora de Português).
Atenção: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.

domingo, 10 de junho de 2012

Rio+20


Rio+20


Rio+20

Após  vinte anos do Eco92,este ano no Rio de Janeiro ocorrera o Rio+20. Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos se reunirão para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado.
O objetivo  da conferencia e um comprometimento político renovado com desenvolvimento sustentável,avaliando o processo já feito e as lacunas ainda existentes,abordando também os novos desafios emergente para o nosso planeta.
O rio+20 deixa a pergunta como salvar um planeta com pouco mais de  7000milhoes de pessoas ,será que existe comida e  água para todos ,daqui a alguns anos?
O que podemos fazer para ajudar nossas gerações futuras?



PORTUGUÊS
Gente atenção!!
A data de entrega da produção da carta é 18/06. A carta deve ser feita no caderno de produção,manuscrito..
e o prazo para a correção pelo e-mail é até dia 14/06..lembrem-se que não é necessario mandar a carta concluída  por e-mail o importante é te-la no cardeno para receber o visto.

sábado, 9 de junho de 2012


Gente todo mundo convidado pro arraiá da escola dia 16/06 ...próximo sábado!!!!

Galera Atenção com as datas das proximas provas!!!
11/06 prova de história (toda materia da segunda etapa e os trabalhos) em dupla.
15/06 prova de quimica(segunda etapa, modelos atômicos e distribuição eletrônica).
lembrem-se da prova de matematica que foi adiada e provalvelmente será nessa semana.

Não se esqueçam dia 11/06/2012 (segunda-feira) é a entrega dos trabalhos de geografia em grupo para a professora Gilseilia

História
Não se esqueçam da atividade avaliativa da Professora Mariana, dia 11/06/2012 (segunda-feira). Será toda a matéria da segunda etapa valendo cinco pontos.

domingo, 3 de junho de 2012

Trailer dos Projetos

Não esqueçam, como foi dito pelo professor Jardel, amanhã durante o recreio serão passados os trailers dos filmes do "3rd Clip Project". Não Faltem.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eduardo Saverin, o brasileiro do Facebook, conta sua história


Em entrevista exclusiva a VEJA desta semana, cofundador da rede social revela os detalhes dos primórdios da empresa, diz por que o filme baseado na origem da companhia é um amontoado de ficções e anuncia seu desejo de investir no Brasil.
Em 11 de maio, uma semana antes da abertura de capital do Facebook na bolsa de valores das empresas de tecnologia, a Nasdaq, o blog Bits, do New York Times, cometeu um erro antológico. Ao fim do texto — "Um fundador do Facebook renuncia à cidadania americana", informava a chamada —, vinha a constrangedora e necessária confissão do risível equívoco: "Uma versão anterior deste texto incluía uma foto publicada erronea­mente; ela mostrava Andrew Garfield, o ator que interpretou Eduardo Saverin no filme A Rede Social, e não o próprio Saverin". Quem recorda a derrapada do jornalão nova-iorquino, lembrança atrelada a um sorriso de Gioconda, incapaz de fazer aparecer os dentes, quase envergonhado, é o próprio Eduardo Saverin. Ele vive uma curiosa condição — a de precisar comprovar, em seu discreto cotidiano de Singapura, onde mora desde 2009, que não é como o personagem do filme e que Garfield, o próximo Homem-Aranha das telas, pode até interpretar muito bem, mas o Saverin de Hollywood nada tem a ver com o Saverin real. "Aquilo é Hollywood, não é documentário", diz, com o sotaque que mistura a típica toada paulistana de quem viveu no Brasil até os 10 anos com o inglês de quem cresceu em Miami, formou-se em Harvard e ficou bilionário por estar no centro de uma das mais espetaculares criações de nosso tempo: o Facebook, de quase 1 bilhão de curtidores e valor de mercado próximo aos 100 bilhões de dólares. Saverin é o sócio número 2 desse clube (cujo primeiro endereço foi registrado na casa dos pais do brasileiro em Miami, ainda como Thefacebook, em 2004), atrás apenas de Mark Zuckerberg. O resto é história.
Ressalte-se que o próprio Saverin contribuiu para o embaralhamento público de seu ego com o alter ego do cinema. Avesso a qualquer contato pessoal que exclua amigos de confiança — "no Facebook não gosto de exibir minha privacidade", diz —, ele tem sido um grande mudo, incapaz de meter seu nariz adunco e as calças Diesel de modelo rasgado onde não é chamado, desde que foi passado para trás por Zuckerberg, recorreu à Justiça, reconquistou o direito de ter quase 5% de ações da empresa (o equivalente a 5,8 bilhões de dólares, talvez um pouco menos, com a oscilação para baixo dos papéis na Nasdaq) e seu nome devolvido ao rol de fundadores. Não falou por imposição de contrato e simplesmente porque não queria falar, protegido pela timidez. É uma fase que termina agora. Saverin recebeu VEJA com exclusividade. Ao contar parte de sua trajetória, a verdade vista por quem a viveu, demole alguns dos mitos que o cercam.
É verdade que a família Saverin deixou o Brasil, em 1992, porque tinha sido incluída numa lista de possíveis vítimas de sequestradores? Não. Aqui quem recorda é o pai, Roberto Saverin, dono de uma companhia exportadora de remédios em Miami. "Sempre quis morar nos Estados Unidos, era um sonho que decidi alimentar porque o Brasil estava em crise, o Collor tinha congelado a poupança, não estava nada fácil", diz. Roberto migrou para fazer a América com a mulher, psicóloga, e três filhos — Eduardo, uma irmã dois anos mais velha que ele e um irmão, o primogênito. Foi somente alguns anos depois, já nos Estados Unidos, que Roberto soube que Eugênio Saverin, seu pai, judeu romeno que montou no Brasil uma das mais conhecidas lojas de roupas infantis de São Paulo, a Tip Top, aparecera numa lista de supostos sequestráveis.
É verdade que Saverin arremessou um notebook em cima de Zuckerberg, como aparece numa das melhores cenas de A Rede Social? Não. "Jamais faria isso, muito menos com o Mark", assegura, e cinco minutos de convivência com sua calma etérea indicam ser muitíssimo improvável, para não dizer impossível, que ele reagisse daquela maneira. É verdade que Saverin leva vida de príncipe árabe em Singapura, rodeado de mulheres e festas nababescas regadas a Moët & Chandon? Não, nada além do que seus 30 anos e o dinheiro autorizem.
Quanto às mulheres, sabe-se de uma única, a namorada nascida na Indonésia que lhe ensinou a arte de tirar os sapatos antes de entrar em casa e cuja personalidade retraída emparelha com a do brasileiro. É verdade que ele vive no prédio mais alto de Singapura, debruçado para o Oceano Pacífico emoldurado por uma cordilheira de arranha-céus modernosos? Não. Saverin muito recentemente deixou o apartamento que dividia com um amigo americano para morar sozinho em um bairro um pouco mais afastado do burburinho. É um condomínio de luxo, sim — uma penthouse foi vendida ali no início de maio pelo equivalente a desavergonhados e quase inacreditáveis 27 milhões de reais —, mas perfeitamente compatível com sua fortuna, construída a partir do sucesso do Facebook (ainda que a derrapagem das ações tenha lhe subtraí­do 230 milhões de dólares em uma semana), e com o padrão altíssimo de Singapura.
Um dos quartos do apartamento serve de escritório. Saverin não tem secretária. São três monitores Mac de 27 polegadas que dividem a atenção com um iPhone e um iPad, permanentemente acessados. A partir desse conjunto eletrônico ele dispara pedidos de compra de ações e investimentos com conselheiros e advogados na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos — um deles é seu irmão. A diferença de fuso horário de Singapura para o resto do mundo o faz trabalhar até dezesseis horas por dia. Viaja muito, às vezes quatro vezes por mês, a ponto de saber de cor horários de voos e quando o vento sopra a favor ou contra as aeronaves. Uma das telas de computador está sempre ligada em sites e programas de estudo e simulação de furacões, tsunamis e derivados. É interesse que vem da infância, quando olhava para as nuvens. Em algum momento ele chegou a ganhar dinheiro em mercados futuros de commodities afetadas pelas intempéries da natureza. Não mais, agora é apenas o prazer científico, só comparado a sua paixão pelo xadrez, também trazida lá de trás. Os pais lembram-se do dia em que Saverin, então com 13 anos, ganhou uma partida de um mestre internacional em Orlando. Foi um feito tão fora da curva que virou notícia de uma revista da Associação Internacional de Xadrez. Quando estava prestes a dar o xeque-mate, ele se virou para a mãe, Sandra, e pediu licença: "Acho que vou ganhar, será que vai pegar mal?". Ante a aquiescência materna, encurralou humildemente o adversário.
Saverin age como quem joga xadrez — tenta antever o que virá depois, em lances ora agressivos, ora cautelosos. Dos pais e de Harvard aprendeu que errar muito é o caminho mais curto para acertar, mesmo pouco. Negociador, é nato. Antes de ir para os Estados Unidos, pré-adolescente, vendeu um videogame para um amigo, com quem também dividia o fascínio por Michael Jackson, mas disse ao pai que só embarcaria se ganhasse outro. Levou o que pediu e, de quebra, foi presenteado com um micro Packard Bell, seu primeiro. "Hoje tenho investido como louco", diz. Pôs dólares em dezenas de empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia como investidor-anjo, figura nascida no Vale do Silício. Algumas já andam bem. Quer entrar no Brasil, "porque está em meu coração, sou brasileiro, é o lugar onde nasci", mas ainda não descobriu uma boa janela. Recentemente, em trocas de e-mails, esbarrou em mensagens copiadas para Eike Batista — mas essa ainda não é sua porta de entrada brasileira. Não quer minérios, a não ser que tenha alguma relação com silício, com tecnologia. Insistente, tenta achar um novo Facebook.
Mas onde ele está? "Na área de tratamento de saúde, acho", afirma. Ao amigo com quem dividia o apartamento, com quem compartilhou o quarto em Harvard no tempo da gênese do Facebook e com quem deu a volta ao mundo em 2009 até parar em Singapura (o.k., não eram mochileiros), entregou 500 000 dólares para os primeiros passos de uma empresa, a Anideo, que já faz games de sucesso e um agregador de vídeos. "Naquele tempo do começo do Facebook, eu jogava beisebol e tinha namorada, estava perto fisicamente mas longe no negócio, aí não fiquei rico", brinca Andrew Solimine, o segundo Andrew mais importante da vida de Saverin. O primeiro é o furacão Andrew, que em agosto de 1992 passou por Miami, devastador. "Fiquei fascinado, e, tendo já alguma informação científica, consegui ir até o olho do furacão, literalmente", conta Saverin.
Olho do furacão que não se compara, em força, ao vivido nas duas últimas semanas, depois que a imprensa divulgou sua renúncia à cidadania americana, supostamente para evitar os 15% de impostos sobre ganhos de capital — taxa que inexiste em Singapura e lhe poupou pelo menos 67 milhões de dólares. Acusaram-no até de ingrato e traidor, por não devolver aos Estados Unidos o que os Estados Unidos lhe deram. Saverin nega que tenha fugido do leão do imposto. "A decisão foi apenas baseada no meu interesse em trabalhar e viver em Singapura", diz. "Sou obrigado e pagarei centenas de milhões de dólares em impostos ao governo americano. Paguei e continua­rei a pagar as taxas devidas sobre tudo o que ganhei enquanto fui cidadão dos Estados Unidos." O pai, Roberto, a quem Eduardo tem como ídolo e mentor, revela novos detalhes dessa escolha: "Foi duro também para mim, que construí nova vida nos Estados Unidos, quando o Eduardo disse que teria de renunciar à cidadania. Fez isso não exatamente porque quisesse, mas porque não tinha alternativa, vivendo em Singapura. Toda movimentação financeira lá é mais restrita e burocratizada quando se tem o passaporte americano. Não havia outro caminho". E nos Estados Unidos, admite o pai, sobretudo depois do IPO do Facebook, "seria muita pressão para ele".
Saverin tende sempre a contemporizar, porque é de sua índole, mas também porque não é bobo, e uma palavra fora de lugar pode retornar como um bumerangue. Instado a comentar um dos e-mails enviados por Mark Zuckerberg a outro cofundador do Facebook, Dustin Moskovitz, revelado há poucos dias, Saverin não pisca nem mexe as grossas sobrancelhas, revelando algum incômodo. Escreveu Mark, em 2005: "Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócios. Falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros". A resposta de Saverin, agora: "Só posso falar bem do Mark, não tenho ressentimento algum; é admirável o foco dele desde o primeiro dia até hoje — foi um visionário, sempre soube que o Facebook só cresceria se mantivesse a ideia central, a de as pessoas se apresentarem verdadeiramente, sem pseudônimos. é a grande força do Facebook, o que permitiu transformá-lo em um instrumento de protesto, como no Egito, mas também de negócios, além do contato natural com amigos".
Personagem decisivo da ainda jovem trajetória das redes sociais, Saverin ensaia outro pulo, o dos meios de pagamento eletrônicos — cerne de alguns de seus investimentos mais pesados, entre eles uma extraordinária ideia de doação para entidades beneficentes do México por meio de cartão de crédito, sem burocracia. "O Eduardo não apenas é cofundador, mas também investidor e membro do board do negócio", diz Aldo Alvarez, o CEO do Aporta — eis o nome da inovação. "Ele não apenas entrou com o dinheiro crucial para iniciarmos a operação como contribuiu com um conhecimento tecnológico extraordinário."
Sempre modesto, Saverin parece não admitir a grandeza do que ajudou a erguer — o Facebook, ou Fakebook, depois das confusões acionárias da semana passada - e daquilo em que se transformou, globalmente. Acha que tem o gene do empreendedorismo porque o herdou dos avós. "Todos, sempre, acabamos fazendo alguma coisa", resume. Os pais conhecem essa admiração de Saverin pelo passado da família. Na semana passada, enviaram um e-mail para o filho. Ele resume, a um só tempo, esse olhar em busca das brechas de oportunidades — típico de Eugênio Saverin, o tecelão da Tip Top, o avô do Facebook — e o jeitão típico de uma família brasileira que foi para os Estados Unidos e viu o filho encaminhar fenomenais mudanças planetárias. Diz a mensagem, atrelada a uma foto: "Dudu. Seu avô Eugênio recebeu do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 29 de maio de 2002, o título de Oficial da Ordem de Rio Branco, um título muito prestigioso que só é dado a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento e o progresso do Brasil. Beijos, papai e mamãe". Dudu já tem uma vida cheia de história — e, no entanto, nasceu apenas em 1982, na franja da grande virada iniciada por Steve Jobs e Bill Gates e que culminaria na rede social de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin, rede que do início ao fim da leitura desta reportagem terá recebido 29 milhões de "curtir".
Revista Veja.